Comunicação Acessível para cegos e surdos foi destaque no Flitpp

 

A Coordenadoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência também esteve presente nos dez dias da Flitpp, com um estande de Comunicação Acessível. No espaço, os visitantes aprenderam como pessoas com deficiência visual ou cegas podem ter acesso à leitura assim como a comunicação de pessoas surdas por Libras.

O estande contou com os seguintes parceiros: Associação de Cegos, Associação de Surdos (ASSPP), Grupo de Olhar de Inclusão e Acessibilidade (OIA), Biblioteca da FCT/UNESP, Defensoria Pública.

 “Foi importante para mostrarmos diversas ferramentas como o Braille (livros, reglete, máquina de escrever), acessibilidade no computador e celular, softwares e os meios que os cegos podem ouvir o livro.

Dentre os parceiros, esteve presente o grupo ‘OIA’, com vários jovens com deficiência visual que demonstraram o grande domínio do uso de todas estas ferramentas”, afirma  a coordenadora municipal dos direitos da pessoa com deficiência, Eliane Ferrari Chagas.

Ela destaca a parceria da  Seduc – Secretaria Municipal de Educação, que  com todos os professores da área de educação especial da rede municipal que, sob a coordenação de Jussara Oliveto Miralha, mostrou o material didático disponível nas 20 salas de recursos multifuncionais, que atendem 330 crianças com deficiência na rede municipal.

A Associação de Surdos participou por meio de voluntários que orientaram  os visitantes sobre a linguagem de sinais,  com as crianças do curso de Libras no espaço de contação de estórias.

 A Associação de Cegos trouxe materiais como as máquinas de escrever em Braille e o Soroban. 

A biblioteca da Unesp cedeu os aparelhos utilizados para amparo aos estudantes com deficiência visual, com livros digitais, victor reader, escaner para textos e a linha Braille, um teclado sofisticado que transforma digitação em Braille .

Segundo Chagas, o evento também divulgou o espaço da Biblioteca do Centro Cultural Matarazzo, que possui computadores e outros meios acessíveis para leitura e uso de livros permanentemente com pessoal treinado para o atendimento de pessoas com deficiência visual e auditiva.