Comércio e outras atividades econômicas de Prudente poderão reabrir a partir desta segunda
27/05/2020Grupo seleto, com Prudente e outras três regiões, foi contemplado com retomada gradativa e consciente das atividades
Durante pronunciamento nesta quarta-feira (27/05) transmitido on-line em diversas plataformas, o governador João Doria apresentou o Plano São Paulo, de retomada consciente e gradativa das atividades econômicas.
No documento, que separa as regiões do estado de acordo com os DRSs (Departamentos Regionais de Saúde), Presidente Prudente é contemplada já com a fase 3, a amarela, e poderá retomar a maior parte das atividades econômicas, entretanto adotando restrições como capacidade e horário de atendimento.
Dessa forma, a partir desta segunda-feira (1°/06), e com decreto do prefeito Nelson Bugalho que deverá ser divulgado às 10h desta sexta-feira (29), poderá ser retomado o funcionamento, com restrições, de setores como o comércio, shoppings, salões de beleza, além de bares, restaurantes e similares. Poderão abrir também atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, indústria não essencial e a construção civil.
Ainda segundo o plano, deverão permanecer fechados na fase 3 os espaços públicos, como o Balneário da Amizade e Cidade da Criança, academias, teatros, cinemas, e eventos que gerarem aglomerações, incluindo os esportivos.
“Estamos trabalhando na edição do decreto com todas as regras que deverão ser cumpridas. Nossa responsabilidade é ainda maior, porque só podemos passar para as fases seguintes se cumprirmos os protocolos”, adianta Bugalho.
É importante frisar que somente Prudente, que integra a DRS-XI, e outras três regiões, Araraquara/São Carlos (DRS-III), Barretos (V) e Bauru (VI), poderão iniciar a retomada gradativa e consciente já na fase três, a amarela. Em regiões próximas a capital do Oeste Paulista, como Marília e São José do Rio Preto, permanecerão com restrições mais rígidas.
Conforme a economista e coordenadora do Conselho Econômico do Estado de São Paulo, Ana Carla Abrão, a cada sete dias haverá uma reclassificação e, a partir disto, a cada 14 dias a região poderá se mover para uma fase mais flexível, isso se houver estabilização nos indicadores, como ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao tratamento de Covid-19 e número de casos, internações e óbitos.
“Para fases menos flexíveis, [a mudança] poderá acontecer a cada sete dias, quando há a reclassificação, ou, eventualmente e de forma tempestiva, a partir do momento em que houver algum indicador que gere preocupação. É importante que os protocolos sejam seguidos rigorosamente para que cheguemos à última fase [a 5, azul, definida como normal controlado]”, concluiu Ana Carla.