Circuito Sesc de Artes leva programação gratuita para praças de 6 cidades da região

07/05/2024

Evento realizado pelo Sesc com apoio do Sincomércio e das prefeituras oferece ações de circo, dança, música, cinema, literatura e oficinas de artes e tecnologias.

Arte na rua para todas as pessoas. Esse é o propósito do Circuito Sesc de Artes, que traz uma extensa programação nas áreas de música, teatro, dança, circo, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias para a edição 2024. Entre os dias 20 de abril e 26 de maio, as ruas, praças e parques de 122 municípios paulistas recebem essas ações, incluindo seis deles atendidos pelo Sesc Thermas de Presidente Prudente.

Na região, o Circuito passa por Lucélia (11/5), Tupã (12/5), Assis (18/5), Mirante do Paranapanema (19/5), Osvaldo Cruz (25/5) e Adamantina (26/6), com as atividades ocorrendo sempre das 17h às 21h nas praças.

A programação é toda gratuita e tem roteiros diferentes nas cidades, mas, dentre elas, o público pode prestigiar, por exemplo, o espetáculo de circo “Brincadeira”, com a Cia K., de São Paulo. Nele, ao som de música ao vivo, companhia revive as travessuras de criança e as brincadeiras da infância com esquetes lúdicas que utilizam diferentes técnicas.

Também ocorre o espetáculo de dança “O Diário de Duas Bicicletas”, com Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, inspirado na cultura popular brasileira e que reúne coreografias de frevo, maracatu, samba, coco, xote, afoxé e caboclinho, entre outras manifestações.

A apresentação musical da Orquestra Frevo Capibaribe, de Pernambuco, recria o clima de bailes e desfiles dos blocos de carnaval de Recife e Olinda. Tem também o espetáculo de teatro “O País que Perdeu as Cores”, da Companhia Barco, de São Paulo, que aborda temas como democracia, coletividade e respeito, inspirado no conto “Quando as cores foram proibidas”, da alemã Monika Feth.

A programação ainda contempla oficinas e vivências nas áreas de literatura, artes visuais e tecnologias, como a “Robozinhos de Madeira”; cinema em realidade virtual; “Gráfica Aberta”; “Brinquedos Ópticos”; “Plantando Poesia”; e contação de históriasE entre uma atração e outra, sempre tem DJ comandando as pickups e animando a praça.

Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo locais, o Circuito Sesc de Artes ocupa espaços públicos que tradicionalmente são pontos de encontro no município. O evento é um convite à população para desfrutar de um dia diferente e vivenciar novas experiências.

"O Circuito Sesc de Artes é uma iniciativa que proporciona novas trajetórias e roteiros, conectando residentes e visitantes, e promovendo a sensação de pertencimento nas praças e espaços públicos. Essa experiência é essencial para fortalecer laços comunitários, visando democratizar o acesso cultural para mais pessoas", destaca o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina.

A programação completa do Circuito Sesc de Artes em todas as cidades pelas quais ele passa está disponível em sescsp.org.br/circuitosescdeartes

 


+ PROGRAMAÇÃO COMPLETA

O mesmo roteiro de atividades passa por Lucélia, Tupã, Assis e Mirante do Paranapanema:


MÚSICA
Com sonoridades nordestinas, funk, house, vogue, rap e o pop rock nacional nas vozes de artistas como Marina Lima, Fernanda Abreu, Rita Lee e Angela Ro Ro, a DJ Rupin comanda as pickpus entre uma atração e outra com sets ecléticos para manter a animação do público. Artista e produtora cultural, Rupin atua na região de Araçatuba em festas e festivais como Embrazza, Technologica, Bacante e Howz6.

DANÇA
Duas bicicletas performáticas com equipamento de som portátil e carregadas de adereços, figurinos e materiais de cena anunciam a chegada do elenco e convidam o público para o início do espetáculo “O diário de duas bicicletas”. Inspirada na cultura popular brasileira, a apresentação conduzida por Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira reúne coreografias de frevo, maracatu, samba, coco, xote, afoxé e caboclinho, entre outras manifestações, e procura diminuir a distância entre os espectadores e a dança.

CIRCO
Ao som de música ao vivo, em “Brincadeira”, a Cia. K de circo revive as travessuras de criança e as brincadeiras da infância com esquetes lúdicas que utilizam diferentes técnicas de circo. Numa viagem ao mundo da imaginação, a cena é povoada de pernas-de-pau, monociclos, acrobatas, malabaristas e pipas coloridas

CINEMA
Destaque para a vivência de Cinema em realidade virtual com o curta-metragem A linha (2019), dirigido pelo brasileiro Ricardo Laganaro e premiado com um Leão no Festival Internacional de Cinema de Veneza, na Itália. Um equipamento especial permite ao público interagir com a maquete utilizada como cenário do filme, numa experiência participativa com realidade virtual. Na São Paulo dos anos 1940, Pedro e Rosa parecem perfeitos um para o outro. Para viver sua história de amor, porém, precisam superar importantes barreiras, já que estão presos a engrenagens que os levam a caminhos opostos.

LITERATURA
Surgida em 2019 na cidade de Lins, a Cia. Koi desenvolve projetos que unem teatro e contação de histórias com o kamishibai, arte japonesa de narrar usando ilustrações. Para a mediação de leitura “Entre folhas, ramos e histórias”, foram escolhidos livros que conectam as pessoas aos elementos da natureza, que atuam como porta-vozes de troca e sabedoria e incentivam o respeito entre as diversas formas de vida.

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
Criado em Catanduva pela educadora Larissa Cunha e o arquiteto e marceneiro Alexandre Takashi Fujita, o coletivo Manufaturarte promove a oficina “Robozinhos de Madeira”, que usa kits pré-fabricados para montar robozinhos articulados. A customização de cada boneco fica por conta do inventor: vale colocar três olhos, criar chapéus, pintar um coração... tudo em nome da criatividade.

 

Em Osvaldo Cruz e Adamantina, a programação é esta:

MÚSICA
Fundada em 2005 na cidade de Cabo de Santo Agostinho, litoral de Pernambuco, a Orquestra Frevo Capibaribe recria o clima dos bailes e dos tradicionais desfiles de blocos do carnaval de Recife e Olinda. Herdeiro das marchas, maxixes e dobrados, com influência das bandas militares e das quadrilhas de origem europeia, o frevo pernambucano é uma expressão artística popular e centenária que arrebata o público por onde passa.

E entre uma atração e outra, quem comanda as pickups para manter a animação do público é a DJ Vivian Marques. Seus sets combinam diferentes vertentes da música negra nacional e estrangeira, entre ritmos como hip-hop clássico e underground, R&B, pop, soul e funk. Em dezesseis anos de carreira, Vivian acumula apresentações em mais de trinta casas noturnas nos estados de São Paulo, Paraná e Goiás, além de participações em shows, festas, festivais, desfiles e peças de teatro.

TEATRO
Inspirada no conto “Quando as cores foram proibidas”, da alemã Monika Feth, a Companhia Barco apresenta “O país que perdeu as cores”. A peça aborda temas como democracia, coletividade e respeito ao contar a história de um país surpreendido pela ascensão de um governo autoritário ao poder. Representado por uma trupe de artistas em êxodo por diferentes lugares com personagens como o Pintor, a Padeira, o Florista e o Cachorro, o povo precisa, então, definir que destino deseja dar para a sua própria história.

CINEMA
Orientado pelos monitores da produtora Cine 16, o público da vivência “Imagens em movimento: oficina com brinquedos ópticos” pode explorar os primeiros dispositivos de desenho animado da história, surgidos há duzentos anos, que serviram como fonte de inspiração para o cinema. Depois, aprende a fazer suas próprias animações. Além de conhecer os brinquedos óticos, quem fizer a atividade recebe um GIF animado gerado a partir de seus trabalhos.

LITERATURA
No espaço ambientado em homenagem ao poeta mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014), o público decora um vasinho de barro e planta nele uma poesia impressa em papel semente para espalhar literatura e estimular o contato com a natureza. A vivência “Plantando Poesia” será ministrada pelo grupo Lugar de Ser Qualquer.

ARTES VISUAIS E TECNOLOGIAS
A artista Eliete Della Violla ensina como criar seus próprios impressos a partir de matérias-primas como folhas, galhos, frutos secos e outros objetos na oficina “Gráfica aberta: impressos caseiros”. A atividade serve para lembrar que muito antes das impressoras, a reprodução gráfica só era possível graças a processos manuais e mecânicos, como os mimeógrafos a álcool, os decalques com papel carbono, as prensas caseiras e o hectógrafo, uma copiadora do século 19 que funcionava à base de gelatina.