Prudente terá Parque Empresarial para fomentar segmento de prestação de serviços

19/02/2020

 

Inicialmente intitulado como ‘Parque Empresarial Hub 018’, Presidente Prudente ganhará ainda neste ano um empreendimento de apoio a criação e ao crescimento de pequenas empresas de prestação de serviços voltados às áreas de administração e tecnologia, bem como aos profissionais liberais ligados a negócios, como arquitetos, engenheiros, designers, consultores, peritos, entre outros.

O empreendimento, cujo projeto arquitetônico é de Maurício Fernandes, arquiteto da Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento), ficará na Avenida Salim Farah Maluf, 1.129, próximo ao cruzamento com a Rua Maria Madalena Mazzucheli Caravina, e terá estrutura de mais de 2.800 metros quadrados, divididos em dois pisos.

O Parque Empresarial concentrará parte dos serviços da Setec (Secretaria Municipal de Tecnologia) e da Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), ou seja, o local poderá ter gestão compartilhada entre as duas secretarias, bem como pela Fundação Inova Prudente.

“É um espaço voltado ao empreendedor e às pequenas empresas, no modelo de um Distrito Industrial, mas para escritórios de prestação de serviços. Por exemplo, um profissional no início de carreira dificilmente consegue um local para trabalhar que compense financeiramente. A ideia é oferecer infraestrutura para se desenvolverem e depois irem para o mercado tradicional, ou seja, um esquema rotativo, as empresas ficam um tempo e depois vão para o mercado para que outra ocupe aquele espaço”, explica o prefeito Nelson Bugalho.

Segundo Rogério Alessi, titular da Setec, o local contará com toda infraestrutura necessária para que o prestador de serviços possa empreender, como salas individuais e espaços privativos para pequenas empresas, Coworking, salas de capacitação, laboratórios, área de convivência, lanchonete e até mesmo espaços pequenos como um auditório e uma academia.

“Alguns espaços serão privativos e outros de uso coletivo. Todos pagarão uma pequena mensalidade para custear sua operação, o que deverá tornar o Parque Empresarial em um órgão autossustentável. Além disso, os serviços prestados no local renderão ISS [Imposto Sobre Serviços], que é o único tributo que fica na cidade, por isso é importante desenvolvê-lo”, comenta Alessi.

O Parque Empresarial está orçado em R$ 4,5 milhões e, pelo fato de ser um projeto para ser autossustentável, a expectativa é que seja pago em mais de dez anos pelos próprios empreendedores, bem como com a geração de renda e o pagamento de ISS. O local deverá abrigar 100 empresas, desde as individuais até as que exigem uma sala de 30m², além de cerca de 200 profissionais liberais e outros 50 acadêmicos que poderão ser diretamente atendidos.

Sobre as iniciativas da Sedepp, o secretário da pasta, Carlos Alberto da Silva Corrêa, o Carlos Casagrande, conta que haverá o Espaço do Empreendedor, onde em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) serão realizados atendimentos e serviços a empreendedores, como abertura e alteração de empresas, e capacitações.

“Teremos também a Central de Vagas, uma reestruturação do Balcão de Empregos, onde haverá atendimento presencial e eletrônico e encaminhamento para entrevistas; uma Central de Atendimento ao primeiro emprego, em que os jovens de 18 a 24 anos receberão capacitação profissional voltada ao primeiro emprego; e apoio também à recolocação no mercado de trabalho”, detalha Carlos.

Questionado sobre a diferença entre o Parque Empresarial e a Inova Prudente, o secretário de Tecnologia conta que o empreendimento atenderá o setor de prestação de serviços, enquanto que a Fundação tem foco exclusivo no surgimento de empresas de inovação e base tecnológica com espaço para empresas individuais e de pequeno porte.

“Esse novo empreendimento, além de poder incubar as startups em um estágio mais maduro que surgirem na Inova, é um órgão de apoio ao pequeno empreendedor que faltava na agenda municipal e que não há na região. Neste, atenderemos todos os profissionais liberais, sobretudo os que estão em início de carreira e ainda não têm condições de arcar com as despesas de um escritório convencional”, conclui Rogério.